22/08/10

Gazeta d'Avis, nº 4


Eleições: Entre a Mudança e a Estabilidade

A cidade de Avis vai no próximo dia 26 escolher o seu novo Prefeito. Após quatro mandatos consecutivos John de Sousa Coutinho, que era actualmente o Prefeito há mais tempo em exercício no Condado de Lisboa, não concorrerá às próximas eleições. Os candidatos são agora os Srs. Julioweixter, Rprado e Tuga. Apesar de todos serem personagens bastantes conhecidas na nossa cidade de terem apresentado as suas propostas, a Gazeta d'Avis, enquanto órgão de informação oficial da nossa cidade, esforçou-se por conseguir junto de ambos os candidatos uma entrevista que possibilitasse o esclarecimento de algumas questões pertinentes, para que o voto dos avisenses seja um voto consciente. Neste sentido iniciaremos uma maratona em que será publicada uma entrevista por dia e que, esperamos, represente um sinal da vitalidade política da nossa cidade.

Entrevista a Tuga

O Sr. Tuga Gonçalves da Silva, carniceiro de profissão, tem-se revelado ao longo dos últimos meses um dos mais activos habitantes da nossa cidade. Esta sua actividade estende-se agora, pela primeira vez, ao campo político, com a candidatura ao cargo de Prefeito de Avis. Vamos conhece-lo melhor.

Pergunta - Bem vindo Sr. Tuga, é a primeira vez que se candidata ao cargo de Prefeito em Avis, apesar de não ser um novato no campo político uma vez que já tentou organizar uma lista para o Conselho de Lisboa. O que o levou a decidir-se por este desafio?

Resposta - Olá caro amigo, venho me candidatar por vários motivos, que passo a citar, só algumas delas para que a entrevista não fique demasiado extensa:
- Quero continuar o óptimo trabalho do nosso antigo prefeito John_of_portugal; não podemos deixar que a Casa do Povo caia na mão de qualquer pessoa, pois sabemos o que passámos tempo de crise no passado, e foi com a ajuda de todos, que nosso ex-prefeito conseguiu restaurar Avis. Pois todos sabem como foi difícil restaurar a cidade de Avis. Então venho aqui pedir a todos o apoio para seguirmos em frente com o antigo trabalho de nosso antigo prefeito;
Dar novo fôlego a Criação do Cargo de Fiscal do Mercado e Emprego;
Pretendo criar a associação de Padeiros e de Moleiros para conseguirmos farinha e pão barato, assim ajudando os que mais precisam.

Viva a Avis. Viva ao Povo.

P - A sua candidatura foi a última a entrar na secretária, após as candidaturas dos Srs. Julioweixter e Rprado. Considerou que estas não correspondiam totalmente às expectativas da população de Avis?

R - Em alguns aspectos sim. Temos bons candidatos mais creio que nem todos estão aos pés do antigo prefeito. E por esse motivo decidi lançar minha candidatura a prefeito de Avis. Pois só quem viu e viveu o tempo da crise pode explicar. O trabalho e a abnegação que tivemos para ajuda a restaurar nossa querida e amada Avis.

P - Avis tem sido palco de uma diversidade de questões à escala local e regional, que vão desde as contestações causadas pela cobrança de impostos à falta de um pároco na cidade. Qual é a sua posição em relação a estes debates?

R - Pois temos alguns desafios, mas não são impossíveis, já temos um diácono, o nosso grande amigo Jordano, sei que não e a mesma coisa, no entanto esta habilitado a realizar as cerimonias mais prementes, e em breve passara de nível, e será ordenado pároco, com a ajuda de jah.
Sobre os impostos a cobrança de imposto será mantida, pois e um decreto do condado, e é uma das muitas formas de podermos dar o nosso contributo para ajudar a diminuir a divida do condado que é também a nossa divida. Espero no entanto que me breve esses impostos possam deixar de ser cobrados, porque seria menos um sacrifício para os nossos habitantes e também e não menos importante era sinal que o nosso condado já nada devia.
Uma outra forma que tenho em mente, para ajudar o nosso condado é realizar o concurso da ida as minas que já foi delineado por mim com outros amigos de Avis, mas que por razões, que nos ultrapassaram não foi possível, por ainda em prática.

P - A posição de Prefeito implica não só lidar com os problemas da cidade, mas igualmente negociar com diferentes grupos. Como pensa lidar com entidades tão diferentes e importantes como o Conselho do Condado, o E.R.P., os outros Prefeitos e organizações como o Grupo Frutícola de Avis?

R - Temos que ter muita paciência e saber lidar com certas coisas. Tentarei fazer o possível e o impossível para não faltar nada em nossa cidade. Sempre trocando nosso bem mais precioso que é nossas belas frutas por outras comidas de stats. Manterei o grupo Frutícola de Avis, pois sem ele nossa economia não anda. Entrarei em contacto com o conselho para não deixa faltar nem uma matéria prima para os nossos grandes profissionais. E ao mesmo tempo estarei falando com E.R.P , ao qual também pertenço, para tentarmos arruma escoltas, para os nossos viajantes poderem levar seus bens em segurança sem medo de serem roubados. Isso tudo depende de quem está a frente do comando da Casa do Povo, pois tudo pode ser resolvido na base do dialogo e da força de vontade de trabalhar para o bem da cidade.

5) O actual Prefeito John de Sousa Coutinho não concorrerá a estas eleições após um longo período à frente dos destinos da Casa do Povo de Avis. Como avalia o mandato do seu antecessor? Considera a sua candidatura como uma propostas de continuidade ou de ruptura?

R - Só temos a agradecer o óptimo trabalho do nosso amigo John. E +or esse motivo lancei minha candidatura a prefeito para continuar o bom trabalho e não deixa que nossa bela Cp caía na mão de outras pessoa que queiram fazer o mal para nosso povo. Pois todos sabemos o que passamos no passado para conseguirmos restaurar Avis.

P - Avis é uma cidade povoada e relativamente animada. O que pensa fazer para aumentar ainda mais a vitalidade da nossa comunidade, atraindo novos habitantes e dinamizando a interacção social dos antigos?

R - Com certeza nossa cidade e bem animada, pretendo manter essa animação e digo mais promoverei eventos que ajudará na movimenta de mais pessoas pela cidade, pelo fórum de nossa cidade e do condado, pois lá também sé passa assuntos do interesse de nossa cidade e de todos.

P - Por último, gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores da Gazeta de Avis?

R - Olá caros amigos me candidatei para dar continuidade ao bom trabalho de nosso antigo prefeito John, todos querem que esse óptimo trabalho continue no futuro. Então votem com consciência votem Tuga Silva

21/08/10

Gazeta d'Avis, nº 3


Eleições: Entre a Mudança e a Estabilidade

A cidade de Avis vai no próximo dia 26 escolher o seu novo Prefeito. Após quatro mandatos consecutivos John de Sousa Coutinho, que era actualmente o Prefeito há mais tempo em exercício no Condado de Lisboa, não concorrerá às próximas eleições. Os candidatos são agora os Srs. Julioweixter, Rprado e Tuga. Apesar de todos serem personagens bastantes conhecidas na nossa cidade de terem apresentado as suas propostas, a Gazeta d'Avis, enquanto órgão de informação oficial da nossa cidade, esforçou-se por conseguir junto de ambos os candidatos uma entrevista que possibilitasse o esclarecimento de algumas questões pertinentes, para que o voto dos avisenses seja um voto consciente. Neste sentido iniciaremos uma maratona em que será publicada uma entrevista por dia e que, esperamos, represente um sinal da vitalidade política da nossa cidade.


Entrevista com Rprado

O Sr. Rprado está longe de ser um desconhecido. Muitos foram já os clientes da sua padaria em Avis, e todos o conhecem como um crónico candidato ao cargo de Prefeito da Cidade. Agradecemos a gentileza com que respondeu às nossas questões, entre um ou outro bolinho da sua padaria, contribuindo para a transparência desta eleição.


Pergunta- Bem vindo Sr. Rprado, já não é a primeira vez que se candidata ao cargo de Prefeito de Avis. Sente que desta vez poderá sair com vencedor?

Resposta - Bom dia é a 4ª vez que sou candidato cinto que tenho boas chances desta vez.

P - Caso vença esta será (tanto quanto sabe este jornalista) a sua primeira experiência num cargo administrativo no Condado de Lisboa. Vê essa falta de experiência como uma dificuldade ou como uma oportunidade para inovar?

R - Creio que ninguém nasceu sabendo, caso seja eleito vou fazer o maximo para melhorar ainda mais a cidade.

P - A cidade de Avis encontra-se num bom momento, após os tempos difíceis da conquista da cidade por bandidos, no entanto muito ainda está por fazer. Em que melhorará a vida quotidiana dos avisenses caso seja eleito?

R - Pretendo trabalhar em conjunto com a população, quero ouvir a opiniões de todos e discuti-las como proposta

P - A posição de Prefeito implica não só lidar com os problemas da cidade, mas igualmente negociar com diferentes grupos. Como pensa lidar com entidades tão diferentes e importantes como o Conselho do Condado, o E.R.P., os outros Prefeitos e organizações como o Grupo Frutícola de Avis?

R - Vamos dialogar abertamente com todos, acredito que com dialogo e postura conseguiremos nos entender.

P - O actual Prefeito John de Sousa Coutinho não concorrerá a estas eleições após um longo período à frente dos destinos da Casa do Povo de Avis. Como avalia o mandato do seu antecessor? Considera a sua candidatura como uma propostas de continuidade ou de ruptura?

R - Gostei do governo dele mas serei mais firme em alguns assuntos. Tanto que vou pedir alguns conselhos para ele se for eleito.

P - Avis é uma cidade povoada e relativamente animada. O que pensa fazer para aumentar ainda mais a vitalidade da nossa comunidade, atraindo novos habitantes e dinamizando a interacção social dos antigos?

R - Pretendo organizar confraternizações e festas como o dia de Avis. Pretendo montar uma equipe mandando mensagens para habitantes de outra povoação para fazer parte da nossa cidade. Outras mais.

P - Por último, gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores da Gazeta de Avis?

R - Caros amigos não pretendo fazer mudanças drásticas, mas tenho meu jeito de trabalhar e gostaria muito de mostrar como seria meu governo. Desde já agradeço a todos pela oportunidade e ao jornal Gazeta de Avis.
Obrigado.


20/08/10

Gazeta d'Avis, nº 2


Eleições: Entre a Mudança e a Estabilidade

A cidade de Avis vai no próximo dia 26 escolher o seu novo Prefeito. Após quatro mandatos consecutivos John de Sousa Coutinho, que era actualmente o Prefeito há mais tempo em exercício no Condado de Lisboa, não concorrerá às próximas eleições. Os candidatos são agora os Srs. Julioweixter, Rprado e Tuga. Apesar de todos serem personagens bastantes conhecidas na nossa cidade de terem apresentado as suas propostas, a Gazeta d'Avis, enquanto órgão de informação oficial da nossa cidade, esforçou-se por conseguir junto de ambos os candidatos uma entrevista que possibilitasse o esclarecimento de algumas questões pertinentes, para que o voto dos avisenses seja um voto consciente. Neste sentido iniciaremos uma maratona em que será publicada uma entrevista por dia e que, esperamos, represente um sinal da vitalidade política da nossa cidade.


Entrevista com Julioweixter

O Sr. Julioweixter, conhecido pelo seu papel enquanto ferreiro de Avis, não é nenhum estranho no que concerne aos cargos públicos, tendo já servido como Mentor da nossa cidade e conselheiro no XIV Conselho do Condado de Lisboa. Agradecemos a gentileza com que nos aceitou receber na sua oficina, fazendo uma pausa do seu trabalho para nos responder a esta pequena entrevista.


Pergunta - Bem vindo Sr. Julioweixter, antes de mais queria perguntar-lhe se está confiante na vitória nas próximas eleições?

Resposta - Bem não diria confiante, mas eu acredito que sim vencerei.

P - Recentemente o senhor foi um dos conselheiros eleitos para representar o Condado de Lisboa. Considera que essa experiência o ajudou a preparar-se para a função de Prefeito de Avis?

R - Bem eu diria que sim, também tive o apoio de muitos como a actual prefeito John de Sousa Coutinho, Kiarinha Martins de Almeida e Miranda [antiga Prefeita de Avis, actual Comandante Local do E.R.P. e Procuradora Pública do XIV Conselho de Lisboa], dentre outros. Apesar de ser uma experiência diferente, visto como prefeito o contacto com a população ser mais directo o que agrada mais.

P- Avis é uma cidade relativamente estável, mas ainda estão na mente de muitos habitantes tempos difíceis que a cidade já enfrentou. Quais que serão os principais desafios que enfrentará se for eleito para o cargo de Prefeito?

R- O principal desafio será dar continuidade ao trabalho realizado pelo dois últimos prefeito, pois eu acho que esse é o maior desafio. Existem também a questão do padre de Avis que está encaminhada, mas por depender da Igreja e não da Casa do Povo pode se tornar um grande desafio. Para além claro da mobilização da população para ajudarem a Casa do Povo e o Condado também, tentando dinamizar conjuntamente o fórum de Avis. Estes são alguns dos maiores desafios que penso enfrentear.

P - A posição de Prefeito implica não só lidar com os problemas da cidade, mas igualmente negociar com diferentes grupos. Como pensa lidar com entidades tão diferentes e importantes como o Conselho do Condado, o E.R.P., os outros Prefeitos e organizações como o Grupo Frutícola de Avis?

R - Bem isso vai depender de cada parte, mas vamos fazer o melhor para Avis. Tenho consciência que devido a serem várias entidades com quem temos de negociar podem surgir algumas dificuldades, mas acredito que todas estão empenhadas no bem de Avis e do Condado e por isso qualquer dificuldade surgida pode ser resolvida para o bem comum.

P - O actual Prefeito John de Sousa Coutinho não concorrerá a estas eleições após um longo período à frente dos destinos da Casa do Povo de Avis. Como avalia o mandato do seu antecessor? Considera a sua candidatura como uma proposta de continuidade ou de ruptura?

R - Ele foi um excelente Prefeito, isso sem dúvidas, e sim o meu mandato é de dar continuidade ao trabalho dele como Prefeito.

P - Avis é uma cidade povoada e relativamente animada. O que pensa fazer para aumentar ainda mais a vitalidade da nossa comunidade, atraindo novos habitantes e dinamizando a interacção social dos antigos?

R - Bem, enquanto a isso tenho algumas propostas em mente, também incentivar os habitantes de Avis a irem mais às tavernas e ao fórum.

P - Por último, gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores da Gazeta de Avis?

R - A todos os habitantes de Avis: Conto com o apoio de vocês e espero merecer a confiança de vocês. Garanto que lutarei pelo melhor para Avis, para fazermos de Avis uma grande cidade ao nível do nosso amor por ela. Sempre por uma Avis melhor!


Entrevista conduzida por Joszef de Sousa Coutinho


Editorial

Voltamos a apelar aos cidadãos de Avis para que contribuam para este que é o seu jornal. Qualquer notícia que desejem ver publicada ou tema que acham que deve ser abordado será considerado, bastando para isso contactarem o editor, Joszef de Sousa Coutinho.


17/06/10

Gazeta d'Avis, nº 1


Uma Cidade, um Jornal


Este é o primeiro número de um jornal cujo objectivo é oferecer um serviço de informação púbica a todos os habitantes da cidade de Avis. Vivemos em tempos conturbados e muitos de nós, abstraídos na nossa vida pessoal, ocupados em tratar do nosso campo ou a trabalhar no pomar, pouca consciência temos do mundo que nos rodeia. Pretendemos com este jornal colocar ao dispor de cada avisenses dados para que possa viver a sua vida fazendo escolhas informadas. Somos um jornal feito pelos avisenses, para os avisenses. A nossa Cidade é o valor que nos norteia. Viva Avis!


O Editor, Joszef de Sousa Coutinho


Entrevista Exclusiva com o Prefeito


Para este primeiro número da Gazeta d’Avis pensamos que seria útil a todos os avisenses conhecer o perfil e a actividade desenvolvida pelo Prefeito John de Sousa Coutinho. Com este fim publicamos em seguida uma longa entrevista na qual procuramos que fossem esclarecidas as principais dúvidas sentidas pelos nossos concidadãos. Tentaremos igualmente que a publicação de uma entrevista seja uma constante nas nossas edições, sendo que no próximo número entrevistaremos os candidatos às próximas eleições para a Prefeitura.

1- Encontra-se no seu segundo mandato, que balanço faz da evolução da cidade desde que se encontra à frente da Casa do Povo de Avis?

A acção por mim desenvolvida iniciou-se mesmo antes de me tornar prefeito, nomeadamente no mandato da minha antecessora, onde desempenhei funções de Mentor, entre outras. Avis desde dessa altura tem trilhado um longo e por vezes difícil caminho, mas penso que os bons resultados se estão a começar a denotar. Já não existe uma tão forte carência de carne e o excesso de trigo tem sido bastante matizado no mercado, podendo os produtores lucrar novamente com este cultivo. Conseguimos a criação do Grupo Frutícola, infelizmente apesar do grande esforço dos seus membros, com alguns avanços e recuos. Criamos novos meios de comunicação entre o Prefeito e a População como o Gabinete de Queixas e Sugestões e este mesmo Jornal. E esforçamo-nos por desenvolver a justiça económica com o estabelecimento do cargo de Fiscal do Mercado e Emprego. A situação económica não é obviamente perfeita, mas penso ter melhorado bastante, não nos podendo esquecer também dos graves problemas financeiros enfrentados pelo Condado que nos influenciam bastante e prejudicam. Existindo ainda alguns problemas que não podem ser resolvidos pela Casa do Povo, como a escassez de população de Avis, apesar do esforço desenvolvido para algumas pessoas se mudarem para esta nossa adorada povoação. Temos também alguma falta de nobre, decorrente da falta de habitantes. Mas estes são problemas sem grande solução directa que possa ser estabelecida pela Casa do Povo. Avis neste âmbito sofreu bastante com a guerra do Crato, tendo grande parte dos antigos habitantes da cidade, naquele momento mais necessários do que nunca, partido, desiludidos com determinadas situações. Ficaram vários mais jovens, mas com muita vontade de ajudar Avis com todo o seu esforço e dedicação. Em conclusão a situação não é perfeita nem nada que se pareça, mas continuaremos a lutar sempre por Avis e para esta ser uma melhor cidade com melhores habitantes.

2-O seu segundo mandato começou logo após uma das situações mais difíceis vividas por esta povoação nos últimos tempos. De que forma lidou com a tomada da Casa do Povo por forças rebeldes e com a reconstrução necessária após a recuperação?

A forma como lidei com essa ocorrência foi calmamente e ponderadamente mas de forma activa. Tendo informado de imediato e população e os órgãos do Conselho do Condado sobre este facto e tentando retomar o controlo da Casa do Povo o mais rapidamente possível para matizar qualquer dano perpetrado pelos bandidos. Tentei fazer sempre as coisas da forma que me pareceram mais correctas e menos prejudiciais possíveis à nossa Avis.

3-A última cobrança de impostos, com valores mais elevados do que o normal, tem vindo a ser contestada, como responde às criticas que lhe tem vindo a ser dirigidas?

Não entendo bem esta pergunta, essa contestação, se assim se pode chamar assim, partiu somente de uma pessoa, com quem já tivemos problemas anteriores. No entanto esta cobrança de impostos encontra-se devidamente autorizada pelo Conselho do Condado e não infringe qualquer lei, pois tratam-se de impostos Condais e não Municipais, além de serem dois impostos num único. Desta forma tentei dar tempo aos habitantes de Avis para recuperarem da retomada da Casa do Povo ao mesmo tempo que fui poupando na contratação de funcionários públicos para a produção de pontos de finanças. Vivemos tempos difíceis e é importante poupar no que se poder e não prejudique ninguém. Pareceu-me ser esta a melhor forma de tratar da questão uma vez que estes impostos teriam de ser pagos de qualquer maneira, por isso pareceu-me a solução mais acertada.

4- Avis é uma povoação onde a carne, o peixe e outros bens fundamentais são bastante caros, quando se encontram disponíveis, em comparação com outras vilas e cidades do condado. O que pensa fazer para lidar com este problema?

O problema da carne é geral a todo o Condado, devido à escassez de animais da qual a Casa do Povo de Avis não é responsável, tendo nós também mais dificuldades por não nos encontrarmos numa situação privilegiada como Santarém, bastante próxima de Alcobaça onde nunca escasseou a carne. Peixe tem havido sempre na taverna da Casa do Povo a um preço acessível para todos, não nos podendo esquecer que vivemos em Avis, cidade sem lago, sendo necessário comprar ou mandar alguém pescar a uma povoação com lago sempre que queremos peixe. No entanto na taverna da Casa do Povo tem havido sempre ou carne ou peixe a preços acessíveis. No mercado é sempre mais complicado, não nos podendo esquecer que, se a Casa do Povo pusesse a carne ou o peixe directamente no mercado em vez da taverna, estes podiam ser comprados na sua totalidade por alguém de fora de Avis e levados daqui para fora, não beneficiando a população local.

5-Quais são as suas ideias acerca da criação da Ordem de Avis?

A Ordem de Avis pode ser uma excelente ideia, se bem executada e se mantida no âmbito dos meios oficiais de legalização deste tipo de organização. Certamente uma Ordem de Avis em crescimento, pela novidade, e um Exército Real Português em consolidação, com os seus novos estatutos, só beneficiarão Avis e os seus habitantes.

6-Deseja deixar uma última mensagem aos avisenses?

A todos os habitantes de Avis agradeço a sua confiança em mim e espero continuar a merecê-la. Garanto que continuarei a lutar pelo melhor para Avis. Espero também que se continuem a empenhar, ainda mais do que já têm feito, para fazermos de Avis uma grande cidade ao nível do nosso amor por ela. Sempre por uma Avis melhor!


Entrevista conduzida por Joszef de Sousa Coutinho


Grande Reportagem: Regimento de Avis em Análise


O Regimento de Avis do Exército Real Português garante a segurança de todos os Avisenses. Muitos de nós contribuímos directamente para este importante papel, enquanto membros activos do E.R.P. Mas quantos entre nós podem dizer que conhecem esta instituição a fundo? Quantos têm consciência do esforço de organização necessário para garantir a defesa de uma Cidade, de um Condado e de um Reino?

Esta reportagem exclusiva, que abre o primeiro número da Gazeta d’Avis, procura trazer um pouco de luz às actividades, à organização e à missão desta que é uma das mais importantes e consagradas instituições do nosso Reino.

O Regimento do E.R.P. de Avis, que conta segundo os dados mais recentes com a participação activa de 22 militares, tem uma história tão longa como a da própria Cidade. Presente desde os alvores da colonização do condado, o Regimento de Avis foi fundado no âmbito de um grande entusiasmo e esperança de criação de uma vida melhor em novas terras. Desde essa altura sempre tem cumprido o seu dever de defesa da Cidade e da sua população. De facto, nas palavras da Comandante Regional Dama Ana Catarina de Monforte, “o Regimento de Avis é o contingente mais numeroso e dos mais organizados do ERP em Lisboa.” Apesar de não ter uma posição chave no controlo das fronteiras do Condado, garantir a segurança de Avis tem significado igualmente manter a segurança do acesso à madeira do Crato, missão que tem sido cumprida com distinção pelos militares avisenses.

Exemplo maior da prontidão do Regimento de Avis foi o seu desempenho durante a Guerra do Crato, período em que Avis esteve na linha da frente do combate aos revoltosos do Exército Capitalista Selvagem. Mais recentemente foi o assalto à Casa do Povo, protagonizado por um grupo liderado pelo afamado Omad, que representou uma verdadeira “prova de fogo” para o Regimento de Avis. São estas as palavras da Comandante Local, Dama Kiarinha Martins de Almeida e Miranda, que elogia a “capacidade de organização e o empenho em honrar a instituição” demonstrado por todos os militares de Avis que prontamente se dispuseram a combater para recuperar o controlo da sua Cidade.

Os assaltos deste género, que põe em causa as autoridades locais passando as Casas do Povo a ser controladas por grupos organizados de bandoleiros, são aliás referenciados pela Dama Ana Catarina de Monforte como a maior ameaça à segurança do Condado de Lisboa. É contra este tipo de ameaça que o Regimento de Avis mantêm uma vigilância apertada, organizando grupos de defesa diários e garantindo uma frequente comunicação com as autoridades regionais do Exército, de forma a obter reforços em casa de ameaças concretas a segurança dos avisenses. Esta comunicação e entreajuda entre autoridades locais e regionais é aliás referida por ambas as Comandantes, que não se cansam de elogiar a camaradagem de que depende o espírito militar.
No entanto nem tudo é perfeito no mundo dos militares avisenses. São ainda muitos os desafios com que tem que lidar Dama Kiarinha Martins de Almeida e Miranda que assume ser esta uma fase de reorganização procurando, num esforço sustentado e construído sobre o trabalho dos seus antecessores, dar “um novo impulso” ao Regimento de Avis, após uma fase de declínio causada pelo pós-guerra do Crato e pelo surto de actividade da Inquisição.

Continuam no entanto por suprir algumas dificuldades, conforme reconhece a Comandante Local, causadas em parte pelo reduzido número de habitantes e, consequentemente, de militares prontos a defendê-la. Igualmente complicado é gerir as defesas diárias, sendo que cada militar tem igualmente uma vida própria que o pode por vezes obrigar a deslocações para fora da cidade. Tem sido neste âmbito que a Comandante Kiarinha Martins de Almeida e Miranda tem orientado os seus esforços afirmando que, apesar de ser uma missão espinhosa e por vezes desesperante, se sente “muito orgulhosa em ser comandante local do ERP”, saudando os esforços dos seus companheiros de armas.

Joszef de Sousa Coutinho